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Bancários protestam contra 400 demissões no Santander em SP

Segundo sindicato, cortes aconteceram em centros administrativos. Santander diz que não se pronunciará sobre o assunto.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo organizou uma agenda de protestos nesta sexta-feira (16) contra 400 demissões que teriam sido anunciadas na véspera pelo banco Santander. De acordo com o sindicato, os cortes aconteceram em centros administrativos do Santander e do Real, do Grupo Santander Brasil.

Procurado pelo G1, o Santander disse que não se pronunciará sobre o assunto.

As demissões acontecem menos de um ano depois da compra do Banco Real pelo grupo Santander ter sido aprovada pelo Banco Central, em julho de 2008. Com a compra, o Santander avançou no ranking dos maiores bancos em operação no Brasil e, para analistas, influenciou a fusão entre Itaú e Unibanco.

Nos protestos, o sindicato cobra também do governo federal convenção que que proíbe dispensas imotivadas em empresas lucrativas. "Não podemos aceitar demissões de empresas que bateram recordes de lucratividade nas últimas décadas. Os bancos não podem dispensar trabalhadores para garantir sua lucratividade. É uma atitude irresponsável que vai ampliar os efeitos da crise no Brasil. O governo precisa agir", afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, em nota.

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