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Corintianos agradecem à torcida, mas evitam dependência

Os jogadores do Corinthians acreditam que torcida ganha jogo (ou pelo menos ajuda), mas querem vencer com suas próprias forças. Na quinta-feira, o máximo que conseguiram foi um empate.

O público que estava no Pacaembu passou a cantar ainda mais alto quando o Barueri estava com dois gols à frente no placar. O Corinthians só descontou aos 37 minutos do segundo tempo e empatou aos 43.

"Se o torcedor tivesse parado de gritar e desanimado, a gente acabaria fazendo o mesmo dentro de campo. Mas a nossa torcida é diferente das outras. Ela apóia nos momentos mais difíceis, e o time responde dentro de campo", enalteceu o lateral-direito Alessandro.

Autor do gol de empate, o atacante Jorge Henrique já incorporou o espírito corintiano. Disse após a partida que o resultado foi sofrido, como gostam os torcedores. "Estávamos perdendo por 2 a 0 e, ainda assim, a torcida demonstrava uma empolgação impressionante. Quando não dá na técnica, é assim: vai na raça e na força", discursou o ex-botafoguense, que mancava na manhã desta sexta-feira - conseqüência de força desmedida do adversário.

Apesar de entusiasmados com a motivação da torcida, os jogadores do Corinthians não querem depender disso para conquistar as vitórias. "Espero que os próximos jogos sejam mais fáceis. Vamos procurar sair à frente no placar para evitar um desgaste maior", pediu Jorge Henrique.

Alessandro concordou com o atacante. "Agradecemos à torcida, mas não queremos que isso se repita. O melhor é fazer os resultados sem esse sofrimento", ponderou, lembrando que a dedicação do time também foi importante para alcançar o empate com o Barueri. "Por mais que a torcida empurrasse, poderia ter faltado perna para a gente no final. E não faltou", argumentou o lateral-direito.

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