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Dieta Viva - Alimentação Viva - Receitas, benefícios e malefícios

Por questões de saúde ou de estética, muitos brasileiros estão conhecendo melhor a alimentação viva (ou dieta viva ou regime vivo), também chamada de life food ou biochip, dieta onde só é permitido o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos e brotos, todos crus. Abaixo, mostro um resumo de receitas, beneficios e maleficios da Dieta viva (alimentaçao viva) que peguei em sites da internet.

Por questões de saúde ou de estética, muitos brasileiros estão conhecendo melhor a alimentação viva, também chamada de life food ou biochip, dieta onde só é permitido o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos e brotos, todos crus.

Mas, embora esse tipo de alimentação tenha conquistado celebridades e anônimos, nem todos os médicos acreditam que ela faça bem.

Mas, embora esse tipo de alimentação tenha conquistado celebridades e anônimos, nem todos os médicos acreditam que ela faça bem.

A culinária viva vai além do suco de clorofila que foi moda há alguns verões. Nessa dieta, não é permitido o consumo de carnes, ovos, laticínios, glúten (a proteína do trigo), alimentos enlatados ou processados. Açúcar então, nem pensar. No entanto, um lembrete. Só porque os alimentos são naturais não quer dizer que não engordem.

Outro conceito um tanto polêmico da culinária viva é o de que os alimentos processados como o açúcar, o leite e as carnes tornam o sangue ácido (o normal é que o sangue esteja sempre tendendo para o alcalino). Essa acidez abriria espaço para doenças, já que o corpo fica mais suscetível a fungos e bactérias. Por não ter comprovação científica em estudos de grande escala, muitos médicos refutam as justificativas dos adeptos. Um dos especialistas que desconfia dessa dieta é a nutricionista Ana Cristina Teixeira, que é totalmente a favor do aumento do consumo de frutas, verduras e grãos, mas tem algumas restrições à alimentação viva.

Existem benefícios em privilegiar uma alimentação desse tipo, mas é preciso ter muita cautela para não sofrer com uma carência de vitaminas. Não recomendo essa dieta para crianças, adolescentes e idosos, já que eles precisam de mais nutrientes para se manterem saudáveis - diz Ana Cristina.

A base da alimentação viva está em comer tudo que é natural e que vem da terra. É privilegiar aquilo que é fresco, que está na época e que faz bem ao corpo. Além das frutas e das hortaliças, existe um grande consumo de algas marinhas, brotos germinados, raízes, óleo de coco, sementes de cacau, nozes, castanhas e outras frutas oleaginosas - explica Tiana.


Benefícios da Alimentação Viva (dieta viva)
A alimentação viva traz muitos benefícios, tanto do ponto de vista nutricional, como do metabolismo humano. As sementes são os alimentos com a maior concentração de nutrientes que a natureza oferece. Quando hidratadas e germinadas (nome dado à fase inicial de crescimento de uma planta), as sementes multiplicam suas vitaminas, sais minerais e enzimas e favorecem o surgimento de muitas outras substâncias, como antioxidantes e hormônios naturais. "Certas sementes chegam a aumentar alguns de seus nutrientes em até vinte mil vezes depois de germinadas", revela o idealizador do Projeto Alquimia Viva e consultor de Alimentação Viva, Bruno Fernandes.

Os frutos oleaginosos hidratados, por sua vez, são ricas fontes de proteínas e ácidos graxos essenciais, superando os alimentos de origem animal. São também uma boa fonte de cálcio. Já as verduras e frutas frescas e orgânicas, além de contribuírem com as vitaminas e sais minerais, complementam a dieta com proteínas, gorduras e carboidratos.

E os ganhos no sistema digestório são imensos. Enquanto os alimentos cozidos e industrializados exigem uma quantidade enorme de enzimas do organismo para sua digestão - já que eles perderam as suas durante o processo de cozimento - os alimentos vivos fornecem os nutrientes em sua forma bioativa, isto é, eles já vêm com enzimas, não sendo necessário que o organismo gaste as suas. "Os alimentos vivos não consomem quase nenhuma energia de nossos processos digestivos e criam pouquíssimas toxinas ou reações entre si. Eles fermentam muito pouco e são absorvidos com facilidade", afirma o professor e economista Mário Sanchez. Os alimentos vivos ajudam, ainda, na reconstituição da flora intestinal, criando um ambiente favorável para o surgimento de bactérias essenciais ao organismo e na desintoxicação do corpo. Segundo Ros'Ellis, este tipo de alimentação, através de seus nutrientes ativos, fortalece a energia dos rins, aumentando a diurese que elimina as toxinas e limpa o sangue. Ela evita também a prisão de ventre e tem o poder de neutralizar os radicais livres.

E os benefícios vão além da saúde. Para Bruno Fernandes, as vantagens são também econômicas e ecológicas. "A indústria alimentícia é uma das que mais polui. Alimentando-nos de sementes, grãos, frutas e vegetais, diminuímos o gasto de água para o cultivo e evitamos o esgotamento do solo, a poluição das águas e o desmatamento. O custo é mais barato para produtor e consumidor", afirma.


Germinados - Alimentação viva / dieta viva
A germinação é a fase mais nutritiva da semente. Nela, o valor nutricional dos grãos assemelha-se ao de frutas e verduras e os teores de proteínas, vitaminas e minerais estão elevados. Os brotos disponibilizam ainda uma série de minerais, enzimas, fito-hormônios e antibióticos naturais e funcionam como substâncias alcalinizadoras do organismo. O processo de germinação corresponde a uma espécie de pré-digestão, em que as proteínas são decompostas em aminoácidos, os carboidratos em açúcares e as gorduras em ácidos graxos. Assim, as sementes germinadas são de mais fácil absorção pelo organismo.

Trigo, centeio, aveia e cevada; leguminosas, como soja, lentilha, grão de bico, feijão e ervilha, além de agrião, rabanete, soja, centeio, abóbora, linhaça, girassol e gergelim podem ser germinados e consumidos em saladas, com frutas, mel, leite, grelhados e em diversos pratos. Sua preparação é simples e requer apenas água, oxigênio e calor.

Para garantir brotos fresquinhos e saudáveis em sua casa, não é preciso muita técnica. Nada de fertilizantes e inseticidas, apenas paciência e dedicação.

Primeiramente, escolha algumas sementes. Lave-as e coloque-as em um vidro. Elas devem ocupar apenas 1/8 do recipiente. Cubra com água até a boca. No dia seguinte, escorra a água e lave bem as sementes, colocando-as de volta no vidro sem água. Agora, o recipiente deve ficar inclinado em 45°, com uma tela de filó presa por elástico na boca do vidro para que o ar entre. Deixe o vidro repousando em um local sombreado e fresco. Três vezes por dia, lave as sementes com bastante água potável, até que elas cheguem à fase de broto.

Dependendo da semente, a germinação pode variar de quatro a sete dias. Lave e escorra os brotos quando estiverem prontos para o consumo. Para armazená-los, guarde-os no refrigerador em um recipiente forrado com papel toalha para mantê-lo secos e evitar a proliferação de fungos. Você ainda pode fazer farinha com seus grãos germinados. Basta secá-los ao sol, moê-los e coá-los em seguida com auxílio de uma peneira.

Ros'Ellis recomenda que o aspirante à alimentação viva observe as necessidades de seu corpo e, aos poucos, inclua alimentos biogênicos em sua dieta até que eles correspondam a 80% do regime. Ela ressalta a importância de se retirar os alimentos como carne vermelha, bebida alcoólica, alimentos refinados e industrializados, refrigerantes e gorduras hidrogenadas e no lugar, incluir alimentos crus, como frutas, verduras e brotos. "Substitua o leite pelo iogurte natural, o açúcar refinado por mascavo; os cereais refinados por grãos integrais. E inclua ainda sucos de verduras e sementes germinadas", acrescenta a nutricionista.

Bruno Fernandes ressalta ainda a importância da combinação dos alimentos. "Eu sigo uma pequena combinação de alimentos que o meu organismo se adapta melhor. Não misturo alimentos doces (frutas) com alimentos salgados e nem frutas doces com cítricas. Já sementes germinadas podem ser consumidas tanto em pratos doces como salgados", conta.


Alimentação Viva: receitas pra você começar

Sopa de ervilha germinada.
Fonte: Bruno Fernandes

Ingredientes:

200g de ervilha germinada (8h na água e 8h no ar)
500g de inhame
1 dente de alho
500ml de água de coco
Sal, shoyo, curry e azeite à gosto

Modo de preparo:

Descasque a ervilha e liquidifique junto com o inhame, o alho e a água de coco. Coloque em um recipiente e adicione os temperos a gosto.


Vitamina de leite de castanha-do-pará com banana
Fonte: Bruno Fernandes

Ingredientes:

100g de castanha-do-pará germinada (24h na água)
200 ml de água de coco
Duas bananas
Uma colher de mel

Modo de Preparo:

Liquidifique a castanha-do-pará com a água de coco e coe. Bata o leite das castanhas com as duas bananas e adicione as duas colheres de mel


Suco de Luz do Sol
Fonte: Ana Branco

Ingredientes:

2 maçãs
1 pepino
Grãos germinados à escolha
Folhas verdes (couve, chicória, hortelã)
Legumes à escolha
Raízes à escolha

Modo de preparo:

Coloque as maçãs picadas sem sementes no liquidificador. Bata com a ajuda de um pepino como socador para auxiliar a extrair o líquido que mora dentro dos vegetais. Acrescente um punhado de grãos germinados, folhas verdes comestíveis, como couve, chicória, hortelã, o legume e a raiz escolhida na proporção indicada, variando as hortaliças sempre que possível e privilegiando as de produção orgânica. Coe num coador de pano e beba logo em seguida.

Fontes: O globo e Bolsa de mulher

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