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Clips e guarda-chuvas quânticos

Andei lendo alguns textos sobre guarda-chuvas que relacionam seu desaparecimento a anões e seres mitológicos. Na faculdade tínhamos uma teoria mais “científica” sobre os desaparecimentos dos guarda-chuvas, esta teoria não foi criada por mim e não me lembro de um autor específico, é parecida com uma lenda urbana em que, em torno de uma idéia inicial, toda uma teoria se desenvolve com o auxílio de todos.

Vamos aos fatos:

* Guarda-chuvas desaparecem.

Quem nunca perdeu um guarda-chuva? Se não perdeu, conhece alguém que perdeu, mas poucos já acharam um guarda-chuva (não é impossível, mas é difícil).

* Clips são fáceis de serem encontrados.

Mesmo sem comprar clips sempre encontramos algum. Pelo chão, na gaveta, no sofá e em vários outros lugares.

A teoria:

Os guarda-chuvas não desaparecem, eles mudam de dimensão. Passam da dimensão dos objetos ordinários para a dimensão dos objetos perdidos. A dimensão dos objetos perdidos é uma dimensão de baixo nível de energia, por isso todo objeto tende a ela. Para que haja a mudança é necessário que o guarda-chuva libere energia, e ele o faz emitindo clips, como um elétron emite fótons ao se deslocar de uma camada mais externa de um átomo (maior energia) para uma camada mais interna (menor energia). Lembrou das aulas de física e química?

A energia emitida pelo átomo é quantizada em fótons a do guarda-chuva é em clips. A cada decaimento de um guarda-chuva são emitidos vários clips característicos. Notou que na mesma época em que apareceram os guarda-chuvas coloridos também apareceram os clips correspondentes?

O processo inverso também é possível, mas não é espontâneo (mesmo problema dos átomos). Para o guarda-chuva voltar à dimensão dos objetos ordinários ele terá que ser estimulado, então não espere achar um guarda-chuva sem trabalho e saiba que vários clips irão desaparecer.

Espero ter contribuído para a discussão.

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