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Quando a responsabilidade social se confunde com o marketing?

Agora pouco recebi um release da assessoria de imprensa da Química Amparo, dona da marca de produtos de limpeza Ypê, avisando que a empresa fez uma doação de produtos para as vítimas das enchentes de Santa Catarina. Segundo a assessoria, o texto estava sendo enviado "para conhecimento e sugestão de nota". Além das informações sobre o volume de produtos que serão doados -- mais de 11 toneladas --, a mensagem reforçava que a empresa é uma das líderes nacionais do mercado de higiene e limpeza e que tem um amplo programa de ações de responsabilidade social.

É absolutamente legítimo que empresas e cidadãos se esforcem para ajudar a minimizar a tragédia de Santa Catarina. Mas eu sempre fico incomodada quando uma empresa que se envolve com algum problema social imediatamente avisa a imprensa (quero deixar claro que o exemplo da Ypê está longe de ser o único, é apenas o mais recente). Nesses casos não tenho como deixar de me perguntar se essa companhia está ajudando alguém por altruísmo ou para lustrar a própria imagem...

Até que ponto uma empresa deve transformar uma iniciativa social uma jogada de marketing? Qual sua opinião?

Fonte: Cristiane Correa

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