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O Vendedor de Cachorro-Quente

Uma velhinha sonhou que tinha morrido, e agora estava junto à porta do céu. Colocando-se na fila, aguardava pacientemente a sua vez. Num momento em que a porta se abriu, aproveitou para dar uma olhadela no interior do paraíso. Viu ali uma infinidade de velas. Velas acesas… Velas apagadas… Outras apagadas pela metade… Velas que se apagaram, mas foram reacendidas… Velas quase no fim, queimando sempre… . Atraída pela curiosidade, fez um sinal para São Pedro e perguntou:  Que significa essa multidão de velas? Algumas acesas… outras apagadas…? / Aproveitando a pausa para a merenda, São Pedro explicou: São as velas do batismo de nossos cristãos. Elas contam a história de cada um. Aquelas que se apagaram logo no começo são daqueles que perderam a fé nos primeiros anos de sua infância e juventude. Aquelas que se mantiveram acesas pertencem aos que cumpriram fielmente as promessas do seu batismo. As que estão quase se extinguindo são dos que estão agonizando, mas perseverantes na fé. Veja ali a sua vela, quase no fim, mas sempre acesa . / — Estou vendo. Ela vai se apagar para sempre depois que eu morrer? – — Não, vovó. Sua chama vai passar para o grande Círio do Cordeiro. Com ele e nele arderá e brilhará por toda a eternidade. / Nisto a velhinha acordou. Deu até vontade de morrer de verdade.
> Para refletir:— Em que altura do meu caminho eu me assentei desanimado? Ou saí do caminho, perdendo a fé? É tempo de reacender a minha vela no sacramento da reconciliação.

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