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Polícia concluí inquérito contra monstro do Maranhão

José Agostinho Pereira irá responder na Justiça pelos crimes de estupro de vulnerável, abandonos material e intelectual, maus tratos e cárcere privado. Ele está preso há uma semana.


Lavrador preso sob suspeita de abusar
e engravidar filha sete vezes

A Polícia Civil do Maranhão concluiu o inquérito do caso do homem que abusou sexualmente de duas filhas e que teve sete filhos com elas.

José Agostinho Pereira irá responder na Justiça pelos crimes de estupro de vulnerável, abandono material, abandono intelectual, maus tratos e cárcere privado.
Ele está preso há uma semana, após denúncia de que abusava sexualmente de duas filhas e ainda mantinha a família presa em casa. Exames comprovaram que duas filhas-netas do lavrador, uma de cinco e outra de oito anos, também sofreram abusos.

Acompanhamento

Sandra Maria Monteiro, que supostamente passou 16 anos sendo abusada e mantida em cárcere privado, está recendo ajuda técnica e psicológica da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão para poder retomar a vida.

No entanto, os conselheiros tutelares de Pinheiro ainda não conseguiram encontrar uma casa nova para Sandra. E ela ainda está psicologicamente abalada para viver sozinha com os sete filhos.

A presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, deputada Eliziane Gama (PPS), afirmou que as condições onde ela vive no Conselho Tutelar de Pinheiro não são as ideais para uma pessoa que saiu de um cárcere privado de 16 anos. A própria Sandra disse que não se incomoda em ficar no conselho, mas sua vontade é voltar para o povoado de Experimento, onde ela morava antes. "O problema é que a casa onde ela vivia não apresenta condições nenhuma de moradia", afirmou o conselheiro Ernesto Santos.

Nesta sexta-feira, os conselheiros tutelares procuraram uma casa para alugar em Pinheiro, mas não conseguiram. A residência será alugada com recursos da prefeitura. O município também se comprometeu a ceder cestas básicas para Sandra. Dos sete filhos de Sandra, apenas um, de 12 anos, era matriculado em escola. Graças a ele, a família garantia R$ 62 por mês do Bolsa Família.

Fonte: Jornal Nacional

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