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Protetor Solar também no inverno

Câncer de pele: uma questão de educação.

érias, sol e praia. Esta é a combinação perfeita do verão, época de descanso e também de cuidados redobrados com a pele. Neste período, as campanhas de prevenção ao câncer de pele se intensificam e os veículos de comunicação tratam o tema com destaque. Mas é errado pensar que os cuidados com a pele no inverno devem ser deixados de lado. A ação dos raios ultra-violetas é praticamente a mesma. As nuvens filtram em torno de 10 a 15% da radiação. ‘A prevenção ao câncer de pele deve ser feita 365 dias por ano, principalmente com a utilização diária de filtro solar com fator de proteção igual ou superior a 15′, comenta a Dra. Rachel Breviglieri, hematologista e diretora das unidades Mogi das Cruzes e São José dos Campos do IPC (Instituto Paulista de Cancerologia).



Existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma. O melanoma, mais agressivo e mais grave, surge como uma pinta escura com bordas irregulares, pode estar acompanhada de coceira e descamação ou quando uma pinta já existente muda de características. O câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e epidermóide) é o mais frequente, tem origem na epiderme e apresenta altos índices de cura, ao contrário do anterior. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o número de novos casos de câncer de pele não melanoma estimados para o Brasil em 2008 é de 56 mil entre homens e 59 mil nas mulheres. Quanto ao melanoma, são esperados 3 mil casos novos em homens e outros 3 mil em mulheres. O crescimento na incidência deste tumor é mais expressivo na população de cor branca.

A maioria dos cânceres de pele se desenvolve devido à exposição excessiva ao sol e à consequente exposição à radiação ultravioleta (UVA e UVB). A prevenção mecânica (uso de chapéu, guarda-sol, óculos escuros, camisetas e evitar exposição ao sol entre 10h e 15h), a proteção solar e o auto-exame são fundamentais. O auto-exame pode ser realizado em uma análise detalhada da pele em todo o corpo. Se a pessoa notar o surgimento de manchas e/ou sinais novos ou a mudança de manchas e/ou sinais existentes, deve procurar um médico. A prevenção deve começar na infância e continuar na adolescência e na fase adulta, pois o câncer de pele aos 30 ou 40 anos pode ser reflexo de hábitos do passado.

‘Mesmo nos dias nublados e no inverno, a exposição solar excessiva é nociva à saúde. É preciso informar à população que os cuidados com a pele devem ser observados não somente no verão e o auto-exame é essencial para detecção e tratamento precoces, aumentando as chances de cura’, finaliza Dra. Rachel Breviglieri.

Sugestão de fontes e entrevistas

Dra. Rachel Breviglieri, hematologista e diretora das unidades Mogi das Cruzes e São José dos Campos do IPC (Instituto Paulista de Cancerologia).

Fonte: Portal da Beleza

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