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História das Bolsas

CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS

Não existe na história, referências de como seria a primeira bolsa.

Mas desde o início dos tempos a comunicação já estava enraizada na vida humana e os povos primitivos já retratavam uma série de símbolos através das pinturas rupestres (pinturas em rochas). Esses povos registraram através dos desenhos seus costumes.

Foram achados pinturas com imagens femininas com bolsa penduradas no braço. Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Como já haviam descoberto que a pele dos animais servia para a proteção do corpo, podem ter desenvolvido também um sistema de receptáculos para carregar e proteger suas caças.



Uma das primeiras citações sobre bolsa feminina, encontra-se na Bíblia, no livro de Isaías, capítulo 3:16, que diz:

“Naquele dia tirará o Senhor os seus enfeites: os anéis dos artelhos, as toucas, os colares em forma de meia-lua, os brincos, os braceletes, os vestidos, os diademas, as cadeias dos artelhos, os cintos, os amuletos, as caixinhas de perfumes, os mantos, os xales, as bolsas, os espelhos as capinhas de linho e as tiaras.

(Essa palavras foram escritas entre os anos de 750 a.C.)

O Alforje- era um saco de couro que podia ser usado na cintura, nos ombros ou na sela dos animais.

Foi a bolsa utilizada principalmente pelos homens para carregar alimentos ou dinheiro durante a Idade Antiga.



Esta bolsa do século V era levada amarrada a um galho ou bastão e tinha o objetivo de carregar alimentos

História das Bolsas

Elas ficaram conhecidas como relicários por armazenar peças preciosas durante o século XV as bolsas foram usadas para carregar complementos indispensáveis aos hábitos da época.

Certas bolsas eram usadas especialmente para carregar remédios, leques, tabaco ou escovas de cabelo.

Algumas foram desenhadas especialmente para armazenar relíquias e livros de oração, a cidade de Caen, no noroeste da França tornou-se pioneira e famosa pela alta qualidade dos sacos e pochetes que produzia. A demanda por esse precioso item cresceu de tal maneira que sociedades especializadas na confecção desse artigo nasceram por toda Europa. Foi durante este período que apareceram os pockets, confeccionados em linho, algodão, lona e flanela no formato dos bolsos atuais, geralmente feitos em pares, ligados por fitas ou cordões para serem usados sob as saias e anáguas.

No século XVII com a evolução da moda mais bolsos foram adicionados às roupas masculinas e no caso das femininas esses bolsos foram ficando cada vez maiores e mais profundos. Como nos dias de hoje, as mulheres do século XVII tinham o costume de carregar as coisas mais estranhas em seus bolsos: Espelhos, sais de cheiro, garrafas de bebidas, leques...

Século XVIII os bolsos femininos adquiriram tal importância que eram deixados em testamento para parentes e amigos usados igualmente por homens e mulheres, eram confeccionadas em diferentes tipos de couro. Com a quantidade de objetos carregados pelas mulheres em seus bolsos, logo se tornou lógica a necessidade de aliviar o problema estético criados pelas protuberâncias e saliências que desfiguravam a silhueta feminina.

No final desse século os vestidos passaram a apresentar um contorno marcado na qual não havia lugar para bolsos carregados de objetos, foi para resolver esse problema que uma nova bolsa passou a ser usada: A Reticula.

Fonte: www.vestemoda.com.br e www.sinacouro.org.br

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