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Mau retrospecto em mata-mata contra grandes

Fora de casa a dificuldade é maior para Mano Menezes

O Corinthians não precisa vencer o Internacional em Porto Alegre. Pode até perder por um gol de diferença que, mesmo assim, garante o tricampeonato da Copa do Brasil. Mas se quiser evitar qualquer possibilidade de desastre no Beira-Rio, é bom que Mano Menezes reveja seu conceito quando se trata de confrontos fora de casa em sistema de mata-mata.

Não é exagero afirmar que o título do Timão está diretamente relacionado à postura da equipe na próxima quarta-feira. A trajetória do seu treinador é preocupante. Até o momento, Mano disputou 30 partidas como visitante no sistema mata-mata, como será seu Corinthians no Sul. Foram 13 vitórias, 11 derrotas e seis empates em três disputas (Estadual, Copa do Brasil e Libertadores).

Bom? Não se levar em consideração que seu aproveitamento contra os grandes é inferior ao percentual dos pontos conquistados diante dos pequenos. Coragem (ou falta dela), nesse caso, é a explicação mais plausível. Ou seja: quando treinou pequenos, se deu bem ao atuar com a postura de um grande. Quando comandou grandes, se deu mal ao atuar como pequeno.

Dos 30 confrontos fora de casa, 14 foram contra clubes da Série A do Brasileiro ou do exterior, com um aproveitamento de 28,57%. Em contrapartida, fora de casa contra agremiações das Séries B, C e D), o percentual de pontos sobe 68,75%.

As últimas duas Copas do Brasil, pelo Timão, representam com exatidão essa situação. Mano não venceu um único clube da Série A longe de São Paulo. Em 2008, foram três derrotas em três jogos. Este ano, uma derrota e dois empates.

Vale ressaltar, mais uma vez, que Mano pode até perder por um gol de diferença para ser campeão.

Que o passado sirva de lição!

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