Time de Mano ri de crises que provoca nos rivais na temporada.
Mano Menezes é o técnico há mais tempo no cargo entre os clubes da elite (Foto: Tom Dib)
O que um campeão paulista invicto e finalista da Copa do Brasil tem a ver com queda de treinador, risco de rebaixamento, invasão de treino e briga entre jogadores?
A resposta esteve nas mãos de Felipe, nos pés de Ronaldo e no sorriso de milhões de corintianos no primeiro semestre deste ano.
As histórias citadas acima passam longe do Parque São Jorge. Desta vez, são encaradas por algumas das equipes que foram derrotas pelo Corinthians em momentos importantes das competições.
O maior exemplo é o rival São Paulo. Até a semifinal do Paulistão, o então time do técnico Muricy Ramalho era apontado como favorito ao título estadual e mantinha o sonho do tetra da Libertadores.
Para os próprios são-paulinos, a eliminação após a derrota por 2 a 0 para o Timão, em pleno Morumbi, foi um divisor de águas: a equipe não se encontrou mais em campo, afloraram-se as discussões públicas no elenco, a equipe foi eliminada da Libertadores para o Cruzeiro e Muricy não aguentou e foi demitido.
– A eliminação no Paulista, ainda mais sendo para um rival, atrapalhou muito o grupo – avaliou o atacante Washington, durante o período de fracassos e turbulências.
O furacão corintiano também passou na Arena da Baixada. O Atlético-PR desandou após a eliminação para o Corinthians nas oitavas-de-final da Copa do Brasil: quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória pelo Campeonato Brasileiro. Hoje, a equipe é a lanterna do nacional.
Os rumos também foram mudados no Vasco, que caminhava sem problemas na Série B e sonhava com o título da Copa do Brasil. Depois da queda no Pacaembu, o time de São Januário encara um jejum de vitórias na Segundona. Hoje, está fora da zona de acesso à Série A de 2010.
O Corinthians, ao contrário dos rivais, vive em harmonia. Felipe deixou as falas polêmicas para trás, Ronaldo está feliz e ambientado e Mano Menezes tem o grupo nas mãos.
O próximo passo é destruir o Beira-Rio, o lar do Internacional.
BATE-BOLA – Mano Menezes
LANCENET!: Qual é o segredo para o Timão ter se tornado quase imbatível?
Mano Menezes: Não acredito que a equipe seja quase imbatível. Todas as equipes são possíveis de serem derrotadas. Temos méritos porque temos bons jogadores e um bom ambiente. Ter uma maneira correta de lidar com os jogadores, com disciplina e profissionalismo, também faz a diferença.
L!NET: Manter um bom ambiente entre os atletas no clube é difícil?
MN: A questão de convivência no grupo é uma das mais difíceis para ser administrada. Brigamos com ela todos os dias. É bom receber elogios, é ruim receber críticas; é bom ser titular, é ruim ser reserva. Essa é a maior dificuldade, porque tudo conspira para o individualismo. Só conseguimos vencer quando o coletivo está bem administrado. Tem de saber se portar dentro das diferenças do grupo. É importante os treinadores não quererem ser mais do que os jogadores.
L!NET:Como você espera o time na quarta, contra o Internacional? Qual a lição tirada da derrota para o Sport, no ano passado?
MN: Que precisamos jogar os 180 minutos. Contra o Sport, nós só jogamos 90. Mas posso garantir ao torcedor corintiano que a postura do time vai ser diferente. Não pensamos em outra coisa senão na conquista do título.
Fonte: Lance
Mano Menezes é o técnico há mais tempo no cargo entre os clubes da elite (Foto: Tom Dib)
O que um campeão paulista invicto e finalista da Copa do Brasil tem a ver com queda de treinador, risco de rebaixamento, invasão de treino e briga entre jogadores?
A resposta esteve nas mãos de Felipe, nos pés de Ronaldo e no sorriso de milhões de corintianos no primeiro semestre deste ano.
As histórias citadas acima passam longe do Parque São Jorge. Desta vez, são encaradas por algumas das equipes que foram derrotas pelo Corinthians em momentos importantes das competições.
O maior exemplo é o rival São Paulo. Até a semifinal do Paulistão, o então time do técnico Muricy Ramalho era apontado como favorito ao título estadual e mantinha o sonho do tetra da Libertadores.
Para os próprios são-paulinos, a eliminação após a derrota por 2 a 0 para o Timão, em pleno Morumbi, foi um divisor de águas: a equipe não se encontrou mais em campo, afloraram-se as discussões públicas no elenco, a equipe foi eliminada da Libertadores para o Cruzeiro e Muricy não aguentou e foi demitido.
– A eliminação no Paulista, ainda mais sendo para um rival, atrapalhou muito o grupo – avaliou o atacante Washington, durante o período de fracassos e turbulências.
O furacão corintiano também passou na Arena da Baixada. O Atlético-PR desandou após a eliminação para o Corinthians nas oitavas-de-final da Copa do Brasil: quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória pelo Campeonato Brasileiro. Hoje, a equipe é a lanterna do nacional.
Os rumos também foram mudados no Vasco, que caminhava sem problemas na Série B e sonhava com o título da Copa do Brasil. Depois da queda no Pacaembu, o time de São Januário encara um jejum de vitórias na Segundona. Hoje, está fora da zona de acesso à Série A de 2010.
O Corinthians, ao contrário dos rivais, vive em harmonia. Felipe deixou as falas polêmicas para trás, Ronaldo está feliz e ambientado e Mano Menezes tem o grupo nas mãos.
O próximo passo é destruir o Beira-Rio, o lar do Internacional.
BATE-BOLA – Mano Menezes
LANCENET!: Qual é o segredo para o Timão ter se tornado quase imbatível?
Mano Menezes: Não acredito que a equipe seja quase imbatível. Todas as equipes são possíveis de serem derrotadas. Temos méritos porque temos bons jogadores e um bom ambiente. Ter uma maneira correta de lidar com os jogadores, com disciplina e profissionalismo, também faz a diferença.
L!NET: Manter um bom ambiente entre os atletas no clube é difícil?
MN: A questão de convivência no grupo é uma das mais difíceis para ser administrada. Brigamos com ela todos os dias. É bom receber elogios, é ruim receber críticas; é bom ser titular, é ruim ser reserva. Essa é a maior dificuldade, porque tudo conspira para o individualismo. Só conseguimos vencer quando o coletivo está bem administrado. Tem de saber se portar dentro das diferenças do grupo. É importante os treinadores não quererem ser mais do que os jogadores.
L!NET:Como você espera o time na quarta, contra o Internacional? Qual a lição tirada da derrota para o Sport, no ano passado?
MN: Que precisamos jogar os 180 minutos. Contra o Sport, nós só jogamos 90. Mas posso garantir ao torcedor corintiano que a postura do time vai ser diferente. Não pensamos em outra coisa senão na conquista do título.
Fonte: Lance
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