Mais sete mortes em consequência de gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- foram confirmadas nesta quinta-feira em três Estados. Com isso, sobe para 11 o número de mortes no país, desde 28 de junho.
Com medo da gripe suína, casal usa máscaras em São Paulo; país teve 11 mortes.
Exames atestaram a doença em pacientes de Passo Fundo (2), Santa Maria (2) e Uruguaiana (1), no Rio Grande do Sul; no Rio (1); e em Osasco (1), na Grande São Paulo.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu nesta quinta que o vírus da gripe suína circula em território nacional, ao confirmar o primeiro caso de morte causada pela doença sem vínculo com pessoas vindas de outros países com a doença. Até então, o governo admitia apenas casos "importados".
Apesar das mortes, o ministro afirmou que o momento é de tranquilidade no Brasil e que índice de letalidade do vírus é baixo, em torno de 0,5% (média mundial), percentual semelhante ao da gripe comum. "É natural que quando surge uma doença nova surjam dúvidas. Mas o momento é de tranquilidade. Nós temos tudo o que é necessário para dar conta da doença, para atender toda a população", afirmou Temporão.
Mortes
Desde o final de junho, há registros de mortes em três Estados: Rio Grande do Sul (7), em São Paulo (3), no Rio (1).
Uma das mortes confirmadas hoje é a do caminhoneiro Dirlei Pereira, 35. Segundo o secretário da Saúde de Uruguaiana (RS), Luiz Augusto Schneider, ele esteve na Argentina e ingressou na cidade de Porto Xavier (RS) no dia 29 de junho. Como já apresentava sintomas de gripe, foi retido pelo órgão de vigilância sanitária.
O caminhoneiro foi internado dia 1º na cidade de Santa Rosa, mas recebeu alta no dia 4. Com isso, seguiu para sua cidade natal, Itaqui, onde novamente procurou o serviço de saúde e foi encaminhado para a Santa Casa de Uruguaiana, referência para o tratamento da doença.
Em Passo Fundo foram confirmadas mais duas mortes. Trata-se de um comerciante de 42 anos, internado no dia 6 de julho e que morreu dois dias depois; e um homem de 31 anos, que foi internado no último dia 9 e morreu no dia seguinte. Os resultados dos exames foram divulgados nesta quinta.
De acordo com informações do Segundo o Hospital da Cidade, que comunicou as mortes à Secretaria Municipal da Saúde, não há informações sobre onde as vítimas foram contaminadas.
Em Santa Maria, as vítimas são dois homens --um de 26 anos, que morreu na madrugada da última segunda-feira, e outro de 31 anos, que morreu na semana passada--, segundo o secretário da Saúde do município, José Farret.
No aeroporto em Guarulhos, passageiros usam máscara por medo da gripe; Brasil registra 1ª morte por gripe suína contraída no país
No Rio, a Secretaria Estadual da Saúde confirmou a primeira morte por gripe suína no Estado. A vítima é uma mulher de 37 anos, que morreu no último dia 13. Ela estava internada havia uma semana em um hospital particular, após apresentar os sintomas da doença. Segundo a secretaria, o quadro clínico evoluiu para uma pneumonia grave.
A Prefeitura de Osasco confirmou hoje a segunda morte no município. A primeira, divulgada na última sexta-feira (10), é da menina de 11 anos --também a primeira do Estado. Os pais, a avó e três primos da garota também foram infectados.
Outras mortes
As outras quatro mortes no país ocorreram no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
A primeira registrada no Brasil foi a do caminhoneiro Vanderlei Vial, no Rio Grande do Sul. A outra vítima no Estado é um menino de nove anos, morador de Sapucaia do Sul, que morreu no último dia 5. O caso foi informado pela Secretaria da Saúde do Estado na última segunda-feira (13).
Em São Paulo, além da menina de 11 anos, moradora de Osasco (região metropolitana), a outra morte confirmada no Estado é de um homem de 28 anos, que morreu no último dia 10 no Hospital de Clínicas de Botucatu (238 km de São Paulo). Ele começou a apresentar os sintomas --febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal-- no dia 1 de julho.
Balanço
O Ministério da Saúde confirmou na quarta-feira (15) mais 148 novos casos de gripe suína no Brasil, elevando para 1.175 o número de pessoas infectadas pelo vírus no país desde 8 de maio. Até a semana passada, quando foi divulgado o último balanço da gripe, o país tinha 1.027 pessoas contaminadas.
O Estado de São Paulo concentra a maioria dos casos (512), seguido do Rio Grande do Sul (135) e Rio de Janeiro (128).
O governo informou ainda que acompanha 3.926 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.837 casos foram descartados.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Com medo da gripe suína, casal usa máscaras em São Paulo; país teve 11 mortes.
Exames atestaram a doença em pacientes de Passo Fundo (2), Santa Maria (2) e Uruguaiana (1), no Rio Grande do Sul; no Rio (1); e em Osasco (1), na Grande São Paulo.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu nesta quinta que o vírus da gripe suína circula em território nacional, ao confirmar o primeiro caso de morte causada pela doença sem vínculo com pessoas vindas de outros países com a doença. Até então, o governo admitia apenas casos "importados".
Apesar das mortes, o ministro afirmou que o momento é de tranquilidade no Brasil e que índice de letalidade do vírus é baixo, em torno de 0,5% (média mundial), percentual semelhante ao da gripe comum. "É natural que quando surge uma doença nova surjam dúvidas. Mas o momento é de tranquilidade. Nós temos tudo o que é necessário para dar conta da doença, para atender toda a população", afirmou Temporão.
Mortes
Desde o final de junho, há registros de mortes em três Estados: Rio Grande do Sul (7), em São Paulo (3), no Rio (1).
Uma das mortes confirmadas hoje é a do caminhoneiro Dirlei Pereira, 35. Segundo o secretário da Saúde de Uruguaiana (RS), Luiz Augusto Schneider, ele esteve na Argentina e ingressou na cidade de Porto Xavier (RS) no dia 29 de junho. Como já apresentava sintomas de gripe, foi retido pelo órgão de vigilância sanitária.
O caminhoneiro foi internado dia 1º na cidade de Santa Rosa, mas recebeu alta no dia 4. Com isso, seguiu para sua cidade natal, Itaqui, onde novamente procurou o serviço de saúde e foi encaminhado para a Santa Casa de Uruguaiana, referência para o tratamento da doença.
Em Passo Fundo foram confirmadas mais duas mortes. Trata-se de um comerciante de 42 anos, internado no dia 6 de julho e que morreu dois dias depois; e um homem de 31 anos, que foi internado no último dia 9 e morreu no dia seguinte. Os resultados dos exames foram divulgados nesta quinta.
De acordo com informações do Segundo o Hospital da Cidade, que comunicou as mortes à Secretaria Municipal da Saúde, não há informações sobre onde as vítimas foram contaminadas.
Em Santa Maria, as vítimas são dois homens --um de 26 anos, que morreu na madrugada da última segunda-feira, e outro de 31 anos, que morreu na semana passada--, segundo o secretário da Saúde do município, José Farret.
No aeroporto em Guarulhos, passageiros usam máscara por medo da gripe; Brasil registra 1ª morte por gripe suína contraída no país
No Rio, a Secretaria Estadual da Saúde confirmou a primeira morte por gripe suína no Estado. A vítima é uma mulher de 37 anos, que morreu no último dia 13. Ela estava internada havia uma semana em um hospital particular, após apresentar os sintomas da doença. Segundo a secretaria, o quadro clínico evoluiu para uma pneumonia grave.
A Prefeitura de Osasco confirmou hoje a segunda morte no município. A primeira, divulgada na última sexta-feira (10), é da menina de 11 anos --também a primeira do Estado. Os pais, a avó e três primos da garota também foram infectados.
Outras mortes
As outras quatro mortes no país ocorreram no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
A primeira registrada no Brasil foi a do caminhoneiro Vanderlei Vial, no Rio Grande do Sul. A outra vítima no Estado é um menino de nove anos, morador de Sapucaia do Sul, que morreu no último dia 5. O caso foi informado pela Secretaria da Saúde do Estado na última segunda-feira (13).
Em São Paulo, além da menina de 11 anos, moradora de Osasco (região metropolitana), a outra morte confirmada no Estado é de um homem de 28 anos, que morreu no último dia 10 no Hospital de Clínicas de Botucatu (238 km de São Paulo). Ele começou a apresentar os sintomas --febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal-- no dia 1 de julho.
Balanço
O Ministério da Saúde confirmou na quarta-feira (15) mais 148 novos casos de gripe suína no Brasil, elevando para 1.175 o número de pessoas infectadas pelo vírus no país desde 8 de maio. Até a semana passada, quando foi divulgado o último balanço da gripe, o país tinha 1.027 pessoas contaminadas.
O Estado de São Paulo concentra a maioria dos casos (512), seguido do Rio Grande do Sul (135) e Rio de Janeiro (128).
O governo informou ainda que acompanha 3.926 casos suspeitos no país. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Outros 1.837 casos foram descartados.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.
Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Comentários