Contratado do Huracán com status de astro no meio do ano passado, o meia Matías Defederico não justificou as expectativas em torno de sua chegada ao Corinthians. Fã do atacante Jorge Henrique, Andrés Lillini, coordenador técnico das categorias de base do Boca Juniors, ainda aposta no sucesso do compatriota.
"O jogador de futebol começa a amadurecer entre os 24 e os 28 anos. Com essa idade, eles conseguem assimilar tudo e são realmente bons. Às vezes, os jogadores argentinos saem muito jovens do país", disse Lillini, em São Paulo para inaugurar uma franquia da escola do Boca Juniors.
Formado nas categorias de base do Huracán, Defederico chegou ao Corinthians com apenas 20 anos e ganhou a camisa 10. Preterido por Mano Menezes, pensou em aceitar uma proposta do River Plate, mas o Timão negou. Assíduo usuário do Twitter, já foi alvo de brincadeiras do técnico Adilson Batista por conta disso.
"O Defederico vai amadurecer aqui no Brasil e, com certeza, será um destaque", apostou Lillini, que foi ao Pacaembu na última quarta-feira para acompanhar o empate por 1 a 1 contra o Botafogo e também gostou de outro jogador. "Fiquei assombrado com alguns atletas. O Jorge Henrique me impressionou", disse.
No atual Campeonato Brasileiro, alguns dos principais candidatos ao título contam com argentinos que precisaram deixar a pátria para fazer sucesso, a exemplo dos meias Darío Conca, 27 anos, do Fluminense, e Walter Montillo, 26 anos, do Cruzeiro, além do volante Pablo Guiñazu, 32 anos, do Internacional.
"O Conca saiu muito jovem do River Plate (foi para o Universidad Católica-CHI com 21 anos), o Guiñazu saiu muito jovem do Newell's Old Boys (foi para o Perugia-ITA com 22 anos). Quando passam alguns anos e eles amadurecem, explodem esportivamente. Com certeza, é o caso desses jogadores", teorizou Lillini.
Ao falar sobre o assunto, o coordenador técnico das categorias de base do Boca Juniors despejou elogios para o meia do Fluminense. "No caso do Conca, ele joga de 'enganche', uma posição muito difícil no futebol brasileiro, e consegue destaque", declarou.
Por outro lado, um brasileiro dificilmente emplaca na Argentina. O último jogador nacional a passar pelo Boca Juniors, sem sucesso, foi o zagueiro Luiz Alberto. Após disputar menos de 10 partidas, o ex-defensor do Fluminense deixou o clube de Buenos Aires.
"O jogador brasileiro tem outro futebol, outra forma de vida. Nunca podemos esquecer que, além de jogar futebol, o jogador vive em outra sociedade. Eu acho que tem jogadores brasileiros que foram muito bem na Argentina e outros, que não", disse Lillini, lembrando da passagem de Iarley, campeão mundial com o Boca em 2003.
O lendário zagueiro Domingos da Guia, conhecido como Divino Mestre e campeão argentino com o Boca Juniors na temporada de 1935, ainda é lembrado em Buenos Aires. "Sempre que você fala de história com alguém que conhece, ele é citado", encerrou Lillini.
Fonte: IG
"O jogador de futebol começa a amadurecer entre os 24 e os 28 anos. Com essa idade, eles conseguem assimilar tudo e são realmente bons. Às vezes, os jogadores argentinos saem muito jovens do país", disse Lillini, em São Paulo para inaugurar uma franquia da escola do Boca Juniors.
Formado nas categorias de base do Huracán, Defederico chegou ao Corinthians com apenas 20 anos e ganhou a camisa 10. Preterido por Mano Menezes, pensou em aceitar uma proposta do River Plate, mas o Timão negou. Assíduo usuário do Twitter, já foi alvo de brincadeiras do técnico Adilson Batista por conta disso.
"O Defederico vai amadurecer aqui no Brasil e, com certeza, será um destaque", apostou Lillini, que foi ao Pacaembu na última quarta-feira para acompanhar o empate por 1 a 1 contra o Botafogo e também gostou de outro jogador. "Fiquei assombrado com alguns atletas. O Jorge Henrique me impressionou", disse.
No atual Campeonato Brasileiro, alguns dos principais candidatos ao título contam com argentinos que precisaram deixar a pátria para fazer sucesso, a exemplo dos meias Darío Conca, 27 anos, do Fluminense, e Walter Montillo, 26 anos, do Cruzeiro, além do volante Pablo Guiñazu, 32 anos, do Internacional.
"O Conca saiu muito jovem do River Plate (foi para o Universidad Católica-CHI com 21 anos), o Guiñazu saiu muito jovem do Newell's Old Boys (foi para o Perugia-ITA com 22 anos). Quando passam alguns anos e eles amadurecem, explodem esportivamente. Com certeza, é o caso desses jogadores", teorizou Lillini.
Ao falar sobre o assunto, o coordenador técnico das categorias de base do Boca Juniors despejou elogios para o meia do Fluminense. "No caso do Conca, ele joga de 'enganche', uma posição muito difícil no futebol brasileiro, e consegue destaque", declarou.
Por outro lado, um brasileiro dificilmente emplaca na Argentina. O último jogador nacional a passar pelo Boca Juniors, sem sucesso, foi o zagueiro Luiz Alberto. Após disputar menos de 10 partidas, o ex-defensor do Fluminense deixou o clube de Buenos Aires.
"O jogador brasileiro tem outro futebol, outra forma de vida. Nunca podemos esquecer que, além de jogar futebol, o jogador vive em outra sociedade. Eu acho que tem jogadores brasileiros que foram muito bem na Argentina e outros, que não", disse Lillini, lembrando da passagem de Iarley, campeão mundial com o Boca em 2003.
O lendário zagueiro Domingos da Guia, conhecido como Divino Mestre e campeão argentino com o Boca Juniors na temporada de 1935, ainda é lembrado em Buenos Aires. "Sempre que você fala de história com alguém que conhece, ele é citado", encerrou Lillini.
Fonte: IG
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