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O Segundo e o Último Cigarro

Para muitos jovens o primeiro cigarro foi decisivo: Ou continuaram ou pararam de uma vez. Para mim foi o segundo que decidiu meu futuro. – Assim contou um rapaz:- Meu primeiro cigarro foi fumado quando era criança, no meio de colegas. Queríamos imitar os grandes em tudo. Na maneira de acender, de pôr na boca, de tragar etc. Este primeiro cigarro teve o sabor gostoso das coisas proibidas. O segundo teve o gosto amargo do castigo e do “nunca mais”. Chegando à minha casa, mamãe percebeu que eu tinha fumado. Disse apenas que iríamos conversar com o pai quando voltasse do serviço. Eu aguardava temeroso. Logo ao chegar, inteirou-se do acontecido e me chamou. Eu tremia de medo. Começou calmamente:- Gostei ao saber que você já sabe fumar. Assim terei um companheiro. Experimente fumar do meu maço. Tire um.- Eu hesitei. Ele insistiu. Desconfiado e sem atinar com o que poderia acontecer, peguei o cigarro. Ele o acendeu pessoalmente. Tirei a primeira tragada. Era forte, sem filtro. Tirei a segunda e bastou. Era horrível. Comecei a tossir e a ter ânsia de vômito. A fumaça enchia o recinto, deixando-me tonto. Mas consegui balbuciar:
– Papai, não vou fumar mais. Sinto-me mal. Estou com vergonha.  Estou arrependido.
– Então jogue fora o resto. Se um dia quiser fumar de novo, não o faça escondido. Venha fumar comigo. Este foi o segundo e último cigarro da minha vida.  Papai também deixou de fumar. Não duvido que o fez por dois motivos:  Para seu próprio bem, e para dar-me o exemplo.
> Palavra de Deus: Caríssimo, não imites o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é de Deus. Quem faz o mal, não viu a Deus (3Jo 11).
> Oração: Senhor, olha mais para nossa boa vontade do que para os nossos pecados. – Que os pecadores arrependidos tornem-se testemunhas da tua misericórdia… – Que as vítimas do sexo, das drogas e de todas as dependências, sejam libertados com o próprio esforço e o teu auxílio… – Que a gente encontre o caminho do sacramento da reconciliação, onde tu esperas com a tua misericórdia.

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