O Grêmio fez o tema de casa na Sul-Americana. Na noite desta terça-feira, começou com o pé direito o confronto das quartas de final com o Millonarios, da Colômbia, no Olímpico, ao vencer por 1 a 0, gol de Marco Antonio.
A tática de ganhar sem sofrer gol, defendida durante a semana, deixa o time brasileiro em vantagem para a partida de volta, em Bogotá, no dia 15 de novembro. Avança à semifinal com nova vitória, empate e derrota por um gol desde que também balance a rede. Só perde a vaga caso perca por dois ou mais de diferença.
Só que antes os dois times voltam suas atenções aos campeonatos nacionais. No sábado, às 19h30m, o Grêmio recebe a Ponte Preta pelo Brasileirão. O Millonarios joga no dia 3 de novembro com o Envigado, em Bogotá.
O Grêmio entrou em campo sem quatro titulares. Sem Werley e Souza poupados e Elano (coxa direita) e Kleber (tornozelo esquerdo) vetados pelo departamento médico, Vanderlei Luxemburgo precisou improvisar uma espécie de time misto com Naldo, Léo Gago, Marco Antonio e Leandro. Os retornos de Gilberto Silva e Zé Roberto, ao menos, amenizaram as dificuldades.
Por dois motivos. Na defesa, o capitão deu a segurança necessária para controlar um rival rápido. O camisa 10, no meio, assumiu a responsabilidade de organizar os movimentos ofensivos. Quem teve a primeira chance, porém, foi o Millonarios. Otálvaro, aos 12 minutos, em chute rasteiro de fora da área, obrigando Marcelo Grohe a espalmar, deu a mostra do que estava por vir.
Com todos os titulares, a equipe colombiana, líder do campeonato nacional, se revelou ser bem treinada. Seus jogadores guardam posição. Há valorização da posse de bola com intensa troca de passes. E, apostando na velocidade de Rentería e Cosme, ataca com perigo. Só foi ser atacado aos 17, quando Leandro fez boa jogada pela direita e descobriu Zé Roberto dentro da área: o chute de primeira, alto e no meio do gol, gerou grande defesa de Delgado.
O lance motivou o Tricolor. Embora tenha equilibrado a partida, não conseguia ter forças para entrar na área rival. A partida ficava concentrada na intermediária das duas equipes. Até que uma jogada de bola parada fez o Olímpico explodir em alegria. Zé Roberto cobrou escanteio, a bola sobrou na pequena área e Marco Antonio só completou de cabeça: 1 a 0 aos 36.
Árbitro precisou de atendimento
Em desvantagem no placar, o Millonarios voltou do intervalo mais ofensivo. Adiantou a marcação na tentativa de impedir o time local de sair com a bola dominada. Porém, deixou espaços, algo inédito até então. O Grêmio soube aproveitar.
Criou duas chances em sete minutos. Pela esquerda, primeiro, Leandro cruzou e Marcelo Moreno desviou para fora. Léo Gago, depois, chutou com violência para fora. A partir daí, o time colombiano começou a pressionar. Candelo só não marcou, pois Naldo o travou dentro da pequena área. Otálvaro cobrou falta com perigo.
E o imponderável deu uma trégua a favor do Grêmio. O árbitro Julio Bascugñan sentiu dores no quadril e precisou ser atendido pelo médico tricolor Felipe do Canto. Foram quatro minutos de paralisação. Ao conseguir se recuperar, o juiz deu prosseguimento ao jogo. Que continuou da mesma forma: os colombianos tentando o empate.
As melhores chances, porém, eram do Grêmio. Aos 24, após cruzamento de Zé Roberto, Delgado soltou a bola. Leandro bateu de primeira, mas o camisa 1 conseguiu se recuperar. Léo Gago acertaria a trave, em chute de fora da área, seis minutos mais tarde. A partir daí, o Grêmio tratou de não correr riscos. O desgaste de 68 jogos no ano, 24 deles nos últimos três meses, pesou. Preocupou-se, então, em administrar a vantagem. Teve ainda um gol, de André Lima, anulado, em cobrança de falta, sob alegação de impedimento. E o placar ficou desenhado em 1 a 0. Tema de casa finalizado.
Fonte: Globo
A tática de ganhar sem sofrer gol, defendida durante a semana, deixa o time brasileiro em vantagem para a partida de volta, em Bogotá, no dia 15 de novembro. Avança à semifinal com nova vitória, empate e derrota por um gol desde que também balance a rede. Só perde a vaga caso perca por dois ou mais de diferença.
Só que antes os dois times voltam suas atenções aos campeonatos nacionais. No sábado, às 19h30m, o Grêmio recebe a Ponte Preta pelo Brasileirão. O Millonarios joga no dia 3 de novembro com o Envigado, em Bogotá.
O Grêmio entrou em campo sem quatro titulares. Sem Werley e Souza poupados e Elano (coxa direita) e Kleber (tornozelo esquerdo) vetados pelo departamento médico, Vanderlei Luxemburgo precisou improvisar uma espécie de time misto com Naldo, Léo Gago, Marco Antonio e Leandro. Os retornos de Gilberto Silva e Zé Roberto, ao menos, amenizaram as dificuldades.
Por dois motivos. Na defesa, o capitão deu a segurança necessária para controlar um rival rápido. O camisa 10, no meio, assumiu a responsabilidade de organizar os movimentos ofensivos. Quem teve a primeira chance, porém, foi o Millonarios. Otálvaro, aos 12 minutos, em chute rasteiro de fora da área, obrigando Marcelo Grohe a espalmar, deu a mostra do que estava por vir.
Com todos os titulares, a equipe colombiana, líder do campeonato nacional, se revelou ser bem treinada. Seus jogadores guardam posição. Há valorização da posse de bola com intensa troca de passes. E, apostando na velocidade de Rentería e Cosme, ataca com perigo. Só foi ser atacado aos 17, quando Leandro fez boa jogada pela direita e descobriu Zé Roberto dentro da área: o chute de primeira, alto e no meio do gol, gerou grande defesa de Delgado.
O lance motivou o Tricolor. Embora tenha equilibrado a partida, não conseguia ter forças para entrar na área rival. A partida ficava concentrada na intermediária das duas equipes. Até que uma jogada de bola parada fez o Olímpico explodir em alegria. Zé Roberto cobrou escanteio, a bola sobrou na pequena área e Marco Antonio só completou de cabeça: 1 a 0 aos 36.
Árbitro precisou de atendimento
Em desvantagem no placar, o Millonarios voltou do intervalo mais ofensivo. Adiantou a marcação na tentativa de impedir o time local de sair com a bola dominada. Porém, deixou espaços, algo inédito até então. O Grêmio soube aproveitar.
Criou duas chances em sete minutos. Pela esquerda, primeiro, Leandro cruzou e Marcelo Moreno desviou para fora. Léo Gago, depois, chutou com violência para fora. A partir daí, o time colombiano começou a pressionar. Candelo só não marcou, pois Naldo o travou dentro da pequena área. Otálvaro cobrou falta com perigo.
E o imponderável deu uma trégua a favor do Grêmio. O árbitro Julio Bascugñan sentiu dores no quadril e precisou ser atendido pelo médico tricolor Felipe do Canto. Foram quatro minutos de paralisação. Ao conseguir se recuperar, o juiz deu prosseguimento ao jogo. Que continuou da mesma forma: os colombianos tentando o empate.
As melhores chances, porém, eram do Grêmio. Aos 24, após cruzamento de Zé Roberto, Delgado soltou a bola. Leandro bateu de primeira, mas o camisa 1 conseguiu se recuperar. Léo Gago acertaria a trave, em chute de fora da área, seis minutos mais tarde. A partir daí, o Grêmio tratou de não correr riscos. O desgaste de 68 jogos no ano, 24 deles nos últimos três meses, pesou. Preocupou-se, então, em administrar a vantagem. Teve ainda um gol, de André Lima, anulado, em cobrança de falta, sob alegação de impedimento. E o placar ficou desenhado em 1 a 0. Tema de casa finalizado.
Fonte: Globo
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