Seu Joaquim serviu os pobres como Vicentino durante cerca de sessenta anos. Comparecia religiosamente todas as semanas à reunião da Conferência Vicentina. E todas as semanas, no final de cada reunião, costumava pedir um “Pai-nosso” por uma intenção particular. Por mais curiosos que os confrades vicentinos se mostrassem, ele nunca revelou que intenção era. Finalmente, após treze anos, durante os quais se passaram mais de seiscentas semanas e se rezaram outros tantos pai-nossos, ele revelou chorando de emoção: – Caros confrades Vicentinos, faz treze anos que venho pedindo a vocês um Pai-nosso por uma intenção particular. Guardei segredo, não porque duvidava da força da oração, mas porque desejava fazer-lhes uma surpresa. Não foi fácil guardar segredo. Chegou a hora de revelar tudo. Na próxima semana meu filho Lélis Lara será ordenado padre. O Pai-nosso que eu pedia, era pela sua perseverança. Hoje peço um Pai-nosso para agradecer. Ao mesmo tempo convido todos para a festa. A reunião terminou com uma salva de palmas. P. Lelis chegou a ser bispo da Santa Igreja.
Ouvindo a Palavra: A oração do humilde atravessa as nuvens. Enquanto não chegar, não terá repouso. E não descansará até que o Altíssimo intervenha… (Eclo 35,21).
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