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A Moça da Livraria

Um rapaz ia viajar para o estrangeiro. Antes quis despedir-se dos amigos. Passando por uma livraria, resolveu comprar livros para dar de presente e encantou-se com a moça que o atendeu. A atração foi mútua. Mas o acanhamento impediu que ambos revelassem seus sentimentos. Escolheu um livro e pediu que o embrulhasse. Enquanto examinava outros livros, não viu a moça colocar um bilhete dentro do pacote. / No dia seguinte voltou para comprar outro livro. Evidentemente as intenções eram outras. Quis convidá-la para tomar um lanche no restaurante, mas faltou coragem. Pediu para embrulhar um livro e saiu. / A cena repetiu-se dois ou três dias. Depois ele sumiu. Vendo que o rapaz não voltava mais, a jovem criou coragem e telefonou para a casa dele. A mãe atendeu: Bom dia, minha senhora. Gostaria de falar com seu filho. / Infelizmente não é possível. Ele viajou ontem. / Depois a mãe abriu os embrulhos que o filho trouxe da livraria. Em todos eles havia um bilhete com dizeres mais ou menos assim: “Gostei muito de você. Convido-o para tomar um lanche juntos”. Era tarde, porém. E nós, quantas ocasiões já perdemos de encontrar-nos com Deus!
> Ouvindo a Palavra: Ao ver mais de perto a cidade, Jesus chorou sobre ela dizendo: “Se ao menos tu neste dia conhecesses o que pode trazer a paz. Mas isto está oculto a teus olhos… não reconheceste o tempo em que Deus veio para salvar-te (Lc 19,41).
> Falando com Deus:  Jesus, tenho medo que passes por mim sem eu perceber. Tenho medo que me chames e eu não te escute, por estar absorvido pelos cuidados da vida. Tenho medo que me visites e eu não te descubra no meio da multidão. Fortalece-me com teu Espírito para não deixar passar o momento da graça.

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