O velho conselho de tomar um bom copo de leite antes de ir para a cama tem fundamento. Segundo o médico Eduard Estivill, diretor da Unidade de Alterações do Sono do Hospital Geral da Catalunha (nordeste da Espanha), o alimento contém um aminoácido que ajuda o cérebro a secretar a quantidade necessária de melatonina, o hormônio do sono.
Ele alerta que, embora fazer sexo antes de dormir seja positivo para os homens, a prática não beneficia as mulheres. Na recente apresentação de um estudo sobre os hábitos do sono no mundo todo, Estivill concluiu que os homens têm o processo de descanso acelerado após chegar ao orgasmo, enquanto a mulher permanece estimulada por mais tempo.
A insônia crônica - que representa a perda de sono durante mais de três semanas - é uma das patologias que tem maior prevalência nas mulheres por causa do ciclo menstrual, da gravidez, da maternidade e da menopausa.
A falta de sono pode ser causada também pela síndrome do ovário policístico (SOP), um transtorno que afeta uma em cada 15 mulheres no mundo e que é consequência de um excesso de hormônios masculinos.
Dormir bem é aprendizado
Aprender a pegar no sono depende quase mais de técnica e habilidade do que de uma decisão espontânea, sobretudo quando se chega a uma certa idade.
Por isso, o estresse e a ansiedade para dormir imediatamente favorecem a insônia. Antes de ir para a cama para dormir é preciso saber preparar o sono e se desligar mentalmente de forma paulatina de todas as preocupações que nos espreitam.
Ver TV ou tomar um banho podem ajudar. Também é recomendável aplicar cremes antes de dormir, pois seu efeito costuma ser relaxante. Espanhóis e italianos são os europeus que em maior percentagem o fazem.
Estivill dá um argumento científico para sustentar esse costume: quando deitamos na cama, o cérebro secreta o hormônio que repara os tecidos da pele.
Esse hormônio é o mesmo que favorece o crescimento nas crianças, que, quanto mais dormem, mais crescem física e mentalmente, já que nesse momento é quando são criadas as conexões neuronais que determinam o coeficiente intelectual.
Despertar saudável
A melhor forma de se despertar, segundo o especialista, é passar da etapa do sono profundo para a do leve. A luz ajuda nesse sentido, já que com ela a melatonina desaparece.
Os beijos e as carícias também ajudam nesse processo de transição e, de acordo com o relatório apresentado por Estivill, brasileiros, argentinos e espanhóis são os que mais despertam com esses estímulos suaves, enquanto apenas dois em cada dez japoneses possuem esse hábito.
Ele alerta que, embora fazer sexo antes de dormir seja positivo para os homens, a prática não beneficia as mulheres. Na recente apresentação de um estudo sobre os hábitos do sono no mundo todo, Estivill concluiu que os homens têm o processo de descanso acelerado após chegar ao orgasmo, enquanto a mulher permanece estimulada por mais tempo.
A insônia crônica - que representa a perda de sono durante mais de três semanas - é uma das patologias que tem maior prevalência nas mulheres por causa do ciclo menstrual, da gravidez, da maternidade e da menopausa.
A falta de sono pode ser causada também pela síndrome do ovário policístico (SOP), um transtorno que afeta uma em cada 15 mulheres no mundo e que é consequência de um excesso de hormônios masculinos.
Dormir bem é aprendizado
Aprender a pegar no sono depende quase mais de técnica e habilidade do que de uma decisão espontânea, sobretudo quando se chega a uma certa idade.
Por isso, o estresse e a ansiedade para dormir imediatamente favorecem a insônia. Antes de ir para a cama para dormir é preciso saber preparar o sono e se desligar mentalmente de forma paulatina de todas as preocupações que nos espreitam.
Ver TV ou tomar um banho podem ajudar. Também é recomendável aplicar cremes antes de dormir, pois seu efeito costuma ser relaxante. Espanhóis e italianos são os europeus que em maior percentagem o fazem.
Estivill dá um argumento científico para sustentar esse costume: quando deitamos na cama, o cérebro secreta o hormônio que repara os tecidos da pele.
Esse hormônio é o mesmo que favorece o crescimento nas crianças, que, quanto mais dormem, mais crescem física e mentalmente, já que nesse momento é quando são criadas as conexões neuronais que determinam o coeficiente intelectual.
Despertar saudável
A melhor forma de se despertar, segundo o especialista, é passar da etapa do sono profundo para a do leve. A luz ajuda nesse sentido, já que com ela a melatonina desaparece.
Os beijos e as carícias também ajudam nesse processo de transição e, de acordo com o relatório apresentado por Estivill, brasileiros, argentinos e espanhóis são os que mais despertam com esses estímulos suaves, enquanto apenas dois em cada dez japoneses possuem esse hábito.
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