Era o ano de 1874. Dona Gertrudes Vaz e sua filha de nove anos, cega de nascença, levaram três meses de viagem, de Jaboticabal (SP), até Aparecida (SP).
A menina tinha ouvido falar da história da pesca milagrosa e queria muito visitar Nossa Senhora Aparecida.
Ao chegarem, ainda na estrada poeirenta, a menina fixou o horizonte e exclamou:
“Olhe, mamãe, a capela da Santa!”
Dona Gertrudes percebeu que tanto sacrifício tinha valido a pena. Mãe e filha acabaram de chegar, entraram na capela e ajoelharam-se aos pés da Santa para agradecer a graça.
Quando Jesus andava na terra, curou muitos cegos, como aquele caso bonito da cura do cego de Jericó (Mc 10,46-52).
Existe a cegueira física e a espiritual, que é pior. “Eu vim a este mundo para um julgamento, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos.’ Alguns fariseus disseram: ‘Porventura nós somos cegos?’ Jesus respondeu: ‘Se fôsseis cegos não teríeis culpa. Mas como dizeis: ‘Nós vemos’, o vosso pecado permanece” (Jo 9,39-41).
Nós dizemos hoje a Maria, que intercedeu e conseguiu a cura da menina cega:
"Curai-nos também, Senhora Aparecida! Queremos ver melhor o caminho do vosso Filho.
Queremos ver as pessoas como filhos e filhas de Deus, e nossos irmãos!"
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