Pular para o conteúdo principal

Cercado de Serpentes

No porto de Maracaíbo (Venezuela), um homem negro subiu sorrateiramente a bordo do navio e escondeu-se no porão. Queria viajar como passageiro clandestino para a sua terra. No porão onde o negro se escondeu, havia um carregamento de serpentes que estavam sendo transportadas para o Instituto Butantã, em São Paulo. Eram centenas de cascavéis e outras cobras venenosas, fechadas em grandes cestos. Em outro canto havia caixas com ratos, sapos, coelhos para alimentar as cobras. Lá pelas tantas um oficial da tripulação percebeu surdo rumor no porão. Chamou alguns companheiros, abriu cuidadosamente a tampa e, com auxílio de uma lanterna, iluminou o interior do porão.
O que viu? Alguns cestos estavam abertos. As cobras tinham escapado e se arrastavam para cá e para lá. Um homem estava assentado em cima de uma caixa, imóvel e rijo, cercado por elas. Que acontecera? Aquele homem pensou que os cestos estavam cheios de bananas. Para matar a fome, abriu alguns deles. Dentro havia serpentes venenosas de toda a espécie. Elas passeavam nos seus pés, e em todo o seu corpo. Não foi picado ainda porque, paralisado pelo terror, permanecera quieto e imóvel. O marinheiro jogou para baixo uma corda com gancho, que se enroscou em seus braços. Foi puxado lentamente para não irritar as cobras. O susto que o deixou paralisado foi sua salvação.
> Para refletir: O inferno existe. É pior que um ninho de serpentes. Deus lá não está. – Quantas serpentes em forma de gente nos apertam e sufocam.
> Palavra de Deus: Paulo juntou uma braçada de gravetos e, ao lançá-los ao fogo, uma cobra venenosa que fugia do calor picou-lhe a mão. Vendo os nativos a cobra pendurada em sua mão, disseram entre si: “Sem dúvida este homem é homicida. Pois, tendo escapado do mar, a justiça o persegue”. Paulo atirou a serpente no fogo, sem sentir mal algum (At 28,1-5).

Comentários