Milhares de feridos passaram pelas mãos do Dr. Curt, durante a última guerra mundial. De um deles, ele jamais se esqueceu. Ele mesmo conta em suas memórias: Um soldado com o rosto completamente desfigurado pelas bombas foi trazido para o hospital. Talvez nem a própria mãe o reconhecesse, tal era o estado lastimável do seu rosto. O cirurgião tudo fez para restaurar aquele rosto irreconhecível. Pouco a pouco, com paciência e habilidade, foi surgindo nas mãos do médico a figura reconstituída, como a obra de arte que brota das mãos do escultor. Chegou finalmente a última fase da cirurgia: A costura do outro canto da boca. Passada a anestesia, o médico quis fazer um teste. Pediu que os enfermeiros erguessem o rapaz da cama, e ele pediu: “Rapaz, fale alguma coisa”. O soldado moveu lentamente os lábios, como que ensaiando. Com leve sorriso aflorando na boca, articulou estas palavras: Muito obrigado, doutor.- Um médico fez este desabafo em outra ocasião: É surpreendente o número de pacientes arrancados da morte, que deixam nossos hospitais sem dizer uma palavra de agradecimento.
> Para refletir: Quando alguém lhe presta um serviço, mesmo por obrigação, você agradece? > Palavra de Deus: Entrando numa aldeia vieram ao encontro (de Jesus) dez leprosos. Pararam longe e, levantando a voz, disseram: “Jesus, Mestre, tem piedade de nós!”. Vendo-os disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. – No caminho ficaram limpos. Um deles, vendo-se curado, voltou glorificando a Deus em voz alta… Caindo-lhe aos pés, de rosto em terra, dava-lhe graças. Era um samaritano. (Lc 17,12-18).
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