Basicamente o sobrenome existe para distinguir a origem familiar de pessoas que possuem o mesmo nome. Os europeus, até o século XII, apenas davam o nome para seus descendentes. A situação social da época (feudal) não proporcionava problemas ou confusões entre os pequenos povoados. Porém, conforme a sociedade foi crescendo, ter o mesmo nome e somente ele poderia gerar confusão.
Os sobrenomes vieram para delimitar quem é exatamente a pessoa em caso de transferência de herança, envio de correspondência ou mercadoria, por exemplo. Mas, se for notado com clareza, veremos que nenhum critério específico foi adotado na época para regrar a escolha de sobrenomes. Muitos estão ligados a questões geográficas, locais e naturais. Nogueira, Pereira, Rocha e Oliveira são alguns exemplos.
Outro modo de se criar um sobrenome é adicionar uma qualidade ao nome da pessoa. Por exemplo? João Franco ou Carlos Severo. Em outros casos, o simples fato de ser filho de alguém lhe pregava o sobrenome. No português, Rodrigues quer dizer “filho de Rodrigo”.
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