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Thiago Neves pode pintar no Corinthians

Confiança no retorno, mistério sobre o destino. Uma das novelas mais longas nesta virada de ano, ao que tudo indica, vai terminar com final feliz para Thiago Neves, que deve realmente ser liberado pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, para atuar por uma temporada no Brasil. Resta saber, porém, por qual clube: Flamengo e Fluminense já não são mais tão favoritos como em um primeiro momento e sofrem concorrência de São Paulo e Internacional. Até mesmo o Corinthians surge como alternativa.

- Não posso falar (se vai para Fla ou Flu). Talvez não seja nem um nem outro... Meu sentimento é que ele vai ficar no Brasil. Independentemente da parte financeira, a vontade do jogador é que vale nestes casos. Ele está lá há quase dois anos, tem um comportamento exemplar, é jovem ainda e deve ter a oportunidade de jogar no Brasil novamente - disse o empresário Léo Rabello em entrevista à Rádio Globo.

Um retorno para as Laranjeiras atualmente é algo improvável. Além de contar com Deco e Conca, o Flu está prestes a anunciar a contratação de Souza para o mesmo setor e o investimento alto por Thiago Neves é visto como desnecessário nos bastidores.

Responsável direto pela negociação com os sauditas, Rabello não esconde a ansiedade para resolver o mais rápido possível a situação.

- Queria decidir logo. Enquanto não resolver isso, não posso sair de férias. Faço contato com bastante gente na Arábia e na Inglaterra, já que o clube é da família real, que está sempre lá. Estamos procurando resolver isso até a semana que vem.

Nesta terça-feira surgiu a possibilidade de o Corinthians tentar atravessar o negócio. O diretor de futebol, Roberto de Andrade, teria ligado para Léo Rabello. Ninguém confirma o contato, mas o empresário diz ter conhecimento do interesse do Timão.

- Não vou entrar em detalhes, mas sei do interesse do Corinthians. Proposta não teve, mas do interesse eu sei. O que posso garantir é que o jogador vai atuar no Brasil.

Thiago Neves curte folga no Brasil e não tem data para retornar ao Oriente Médio.

Fonte: G1

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