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A história do primeiro vestido branco de casamento

O mês de maio é chamado de o mês das noivas e, por isso, as notícias sobre casamentos não param de chegar. Além disso, estou estreando na revista MANEQUIM NOIVA e também temos convivido aqui na redação com as histórias malucas de uma noiva muito especial - a nossa repórter Fernanda, que vai se casar em novembro deste ano. Enfim, não tinha como escapar do assunto nesta primeira história de moda.

O que me sensibiliza na vida de uma noiva é que a decisão de se casar, para a maioria, é a realização de um sonho, o que significa igreja, festa e vestido de princesa. E isso não é nada simples e nem barato. Mas o pior de tudo é que o sonho do casamento não é só dela, é da família toda e também das amigas, o que gera muitas expectativas. E é aí exatamente quando começa a dar uma sensação de que você precisa agradar a todo mundo e que o seu gosto mesmo ficou perdido em algum docinho que você adora, mas que acabou desistindo de encomendar porque a dona do buffet disse que era o que tinha menos saída. Afinal, é preciso deixar os 200 convidados da festa felizes também. E depois de conseguir uma data espremida entre dois outros casamentos naquela igreja que você sempre quis se casar, escolher o bolo, as flores, os pratos, as bebidas, a decoração, as músicas, os convites, o local da festa e as daminhas, tudo para agradar a gregos e troianos, é preciso escolher o vestido, que foi a primeira coisa que você sempre soube como seria, aquele modelo sereia que está na moda, é sexy e você adora. Mas quando chega na hora de comprar, alguém surge de repente só para dizer que o vestido dos seus sonhos não fica bem no seu corpo. Afinal, você nem é tão alta e nem tão magra quanto aquela moça da revista. O jeito é escutar a sua mãe, que insiste naquele outro modelo soltinho, que é muito mais chique. Mas e o noivo, o que ele vai achar quando você entrar na igreja e não estiver parecendo nem um pouquinho com a imagem da mulher perfeita? Aqui vai então um conselho de quem nunca se casou: agrade a si mesma nesse momento. Escolha o vestido que deixar você a pessoa mais feliz do mundo porque essa roupa sim terá muitas histórias para contar e ainda por cima com trilha sonora e imagens gravadas para sempre.

E a nossa Fernanda, que na loucura da organização do casamento já brigou com a mãe, com a melhor amiga e quase diariamente com o noivo, ainda não encontrou o vestido dela, mas já sabe que ele deve ser fluido e com texturas. O bom disso tudo é que se o noivo resistir a essa mulher descontrolada até o dia do casamento, tenho certeza de que será para sempre.



Em Sex and the City – o filme, a atriz Sarah Jessica Parker vive Carrie Bradshaw, que entre vários modelos de vestidos dos estilistas mais famosos, escolheu um absolutamente fashion da britânica Vivienne Westwood. Mas no final do filme, se casou mesmo, só no civil, usando um tailleur branco, simples e bem elegante.
Crédito: divulgação

O Primeiro Vestid Branco

A rainha Vitória, da Inglaterra, foi quem transformou o uso da cor em tradição ao usar um vestido de noiva branco e um véu, quando se casou em 1840 com seu primo, o então príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, por quem era completamente apaixonada. Além de lançar moda com seu traje, a rainha Vitória ousou casar-se por amor, numa época em que os casamentos reais eram realizados apenas por razões políticas. Eu adoro essa história porque é incrível pensar que um vestido mudou o comportamento das mulheres no mundo inteiro, que até hoje se casam de branco e, de preferência, por amor.



Foi a rainha Vitória quem pediu o príncipe Alberto em casamento, já que era proibido a qualquer homem fazer o pedido a uma rainha.

Crédito: reprodução

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