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Sindicato quer combater proliferação de festivais de cinema

O sindicato dos produtores de filmes quer combater a proliferação de festivais de cinema no Brasil. A entidade pretende criar uma lista de festivais que teriam um "selo de qualidade", para onde os cineastas poderiam enviar seus filmes --eventos como os de Brasília, Gramado, Rio, Paulínia, Recife e Fortaleza. A informação é da coluna Mônica Bergamo na Folha desta terça-feira.

A íntegra da coluna Mônica Bergamo está disponível para assinantes do UOL e do jornal.

"O Brasil gastou neste ano mais de R$ 70 milhões nesses eventos, dinheiro captado por lei de incentivo que poderia ter sido investido em dezenas de filmes", afirma o produtor Luiz Carlos Barreto. "É uma verdadeira indústria e uma concorrência predatória com os cineastas."

Levantamento da entidade mostra que há mais de 40 festivais, "alguns até em cidades ribeirinhas do Amazonas". "Temos que acabar com essa farra. Não podemos apoiar qualquer biboca por aí", diz Barreto.

Financiamento

E o filme de Bruno Barreto "Última Parada - 174", escolhido pelo Brasil para representar o país no Oscar, só chegou às telas graças a um mecenas: Pedro Conde Filho, um dos herdeiros do extinto BCN, o Banco de Crédito Nacional.

Conde colocou dinheiro no filme depois que ele foi reprovado três vezes em editais de financiamento do BNDES e da Petrobras.

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