O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, quer "melhorar" o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta), e propôs um grupo de consulta para tratar sobre os temas da agenda bilateral com o México, disse hoje o próximo secretário de imprensa, Robert Gibbs.
Gibbs emitiu um comunicado para informar sobre os temas que Obama acertou hoje em sua primeira reunião com o líder do México, Felipe Calderón, realizada no Instituto Cultural Mexicano, entre eles o pacto comercial.
Em um encontro com os jornalistas após seu almoço e reunião, nem Obama nem Calderón fizeram pronunciamentos sobre o Nafta.
No entanto, em um documento de quase duas páginas, Gibbs disse que, durante o encontro privado, Obama "expressou seu contínuo compromisso para melhorar o Nafta e fortalecer as cláusulas trabalhistas e ambientais (do pacto), para que reflitam os valores que compartilham amplamente ambos os países".
Além disso, "propôs a criação de um grupo de consulta que trabalhe em vários assuntos importantes para os EUA e México, incluindo o Nafta, a energia e a infra-estrutura", acrescentou.
De acordo com a nota, Obama também expressou a Calderón seu apoio aos esforços realizados pelos Estados nos dois lados da fronteira comum para "erradicar a violência relacionada com as drogas e para frear o fluxo de armas e de dinheiro" em direção ao México.
Tanto Estados Unidos como o México ressaltaram que a luta contra a "violência no tráfico", e o crime organizado constituem uma "responsabilidade compartilhada".
No entanto, o Governo mexicano pediu a Washington ações mais contundentes contra o tráfico de armas, que nutre a violência dos traficantes de drogas no México.
Obama "disse ao presidente Calderón que pensa em pedir à secretária de Segurança Nacional - designada pelo líder eleito - que lidere um esforço para aumentar a troca de informação para fortalecer" o combate ao tráfico de armas em direção ao México.
O próximo chefe da Casa Branca se comprometeu a tomar "uma ação mais eficaz para frear o fluxo de armas dos EUA ao México", insistiu Gibbs.
Além disso, Obama "ressaltou seu compromisso para trabalhar com o Congresso para corrigir o maltratado sistema de imigração e promover uma migração segura, legal e ordenada", afirmou o porta-voz.
Como parte de sua visita de trabalho aos Estados Unidos, Calderón se reuniu com líderes acadêmicos, assim como com dirigentes democratas e republicanos do Senado.
Após o encontro com o governante mexicano, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, emitiu um comunicado no qual prometeu continuar colaborando com o país vizinho e respaldou a Iniciativa Mérida contra o narcotráfico e o crime organizado.
"Obama e o presidente Calderón contam com meu apoio para implementar políticas que sejam benéficas a ambas as nações", especificou Reid.
Fonte: EFE
Gibbs emitiu um comunicado para informar sobre os temas que Obama acertou hoje em sua primeira reunião com o líder do México, Felipe Calderón, realizada no Instituto Cultural Mexicano, entre eles o pacto comercial.
Em um encontro com os jornalistas após seu almoço e reunião, nem Obama nem Calderón fizeram pronunciamentos sobre o Nafta.
No entanto, em um documento de quase duas páginas, Gibbs disse que, durante o encontro privado, Obama "expressou seu contínuo compromisso para melhorar o Nafta e fortalecer as cláusulas trabalhistas e ambientais (do pacto), para que reflitam os valores que compartilham amplamente ambos os países".
Além disso, "propôs a criação de um grupo de consulta que trabalhe em vários assuntos importantes para os EUA e México, incluindo o Nafta, a energia e a infra-estrutura", acrescentou.
De acordo com a nota, Obama também expressou a Calderón seu apoio aos esforços realizados pelos Estados nos dois lados da fronteira comum para "erradicar a violência relacionada com as drogas e para frear o fluxo de armas e de dinheiro" em direção ao México.
Tanto Estados Unidos como o México ressaltaram que a luta contra a "violência no tráfico", e o crime organizado constituem uma "responsabilidade compartilhada".
No entanto, o Governo mexicano pediu a Washington ações mais contundentes contra o tráfico de armas, que nutre a violência dos traficantes de drogas no México.
Obama "disse ao presidente Calderón que pensa em pedir à secretária de Segurança Nacional - designada pelo líder eleito - que lidere um esforço para aumentar a troca de informação para fortalecer" o combate ao tráfico de armas em direção ao México.
O próximo chefe da Casa Branca se comprometeu a tomar "uma ação mais eficaz para frear o fluxo de armas dos EUA ao México", insistiu Gibbs.
Além disso, Obama "ressaltou seu compromisso para trabalhar com o Congresso para corrigir o maltratado sistema de imigração e promover uma migração segura, legal e ordenada", afirmou o porta-voz.
Como parte de sua visita de trabalho aos Estados Unidos, Calderón se reuniu com líderes acadêmicos, assim como com dirigentes democratas e republicanos do Senado.
Após o encontro com o governante mexicano, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, emitiu um comunicado no qual prometeu continuar colaborando com o país vizinho e respaldou a Iniciativa Mérida contra o narcotráfico e o crime organizado.
"Obama e o presidente Calderón contam com meu apoio para implementar políticas que sejam benéficas a ambas as nações", especificou Reid.
Fonte: EFE
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