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Chuva deixa Perdões (MG) em situação de emergência; 500 estão desalojados

A cidade de Perdões (369 km de Belo Horizonte) contabiliza os estragos causados pelas fortes chuvas na madrugada de quarta-feira (21), que provocaram o transbordamento do ribeirão Carapinas. A cidade está em situação de emergência, de acordo com a Defesa Civil.

Até a tarde desta quinta-feira, com 30 casas destruídas, foram registradas aproximadamente 500 pessoas desalojadas, que estão em abrigos ou em casas de parentes, segundo Osvaldo Batista Pereira, vice-prefeito da cidade.

De acordo com a prefeitura, o nível do ribeirão, que subiu seis metros acima do nível normal, já está baixando ao patamar adequado.

Alguns bairros ficaram sem abastecimento de água devido ao rompimento de adutoras. A situação foi normalizada durante a madrugada de hoje.

De acordo com Pereira, a cidade conta com equipes da prefeitura que fazem a limpeza e visitam as casas para verificar qual a necessidade da população atingida.

O Corpo de Bombeiros enviou uma equipe do município de Lavras, com três veículos e um barco, para realizar as ações de socorro e resgate das famílias que estavam ilhadas, segundo a Defesa Civil.

A Defesa Civil Estadual está enviando para a cidade material de apoio humanitário.

Ibirité

Em Ibirité (21 km de Belo Horizonte), cidade que está em situação de emergência desde novembro de 2008, houve o desabamento de um muro na tarde de hoje que atingiu cinco casas no bairro Durval de Barros, de acordo com a Defesa Civil. Não houve vítimas, pois o local estava isolado pelos bombeiros e pela Defesa Civil municipal.

O muro, que tinha aproximadamente 150 metros de extensão, sofreu desabamento de ao menos 70 metros.

Estragos

Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, 101 municípios já decretaram situação de emergência desde setembro do ano passado devido às chuvas --que atingiram 141 cidades em todo o Estado.

Balanço do órgão mostra que, no período, 25 pessoas morreram e 343 pessoas ficaram feridas. Mais de 8.500 estão desabrigadas e aproximadamente 83 mil, desalojadas. Também foram contabilizadas a destruição de 620 casas e 110 pontes.

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