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Alternativas

O quadro é trágico, mas não é irreversível. Existe uma série de medidas que podem ser tomadas para se evitar que os recursos hídricos do mundo todo entrem em colapso. No entanto, elas precisam ter aplicação imediata e em larga escala para sua maior eficiência

A maioria das medidas é simples e está ao alcance de todos, como reduzir o tempo de banho e fechar a torneira ao escovar os dentes ou ensaboar a louça, não usar a mangueira para lavar a calçada e, na medida do possível, reutilizar a água. Apesar de parecerem atitudes banais, essas simples ações podem resultar em até um terço de economia na utilização doméstica.

Parte importante, porém, cabe aos governos, responsáveis por investimentos para resolver problemas estruturais. Os governos devem agir em duas frentes para garantir o fornecimento de seus países e, de modo geral, do mundo todo, com ações de proteção e recuperação. Através das ações de proteção e conservação, os governos devem garantir a segurança de mananciais, rios e bacias como áreas de preservação ambiental, mantendo vigilância para que esses recursos não sejam explorados indevidamente. E através das ações de recuperação e restauração, os governos devem investir na recuperação de rios poluídos, realizando seu tratamento, reflorestando suas margens, ampliando o sistema de saneamento básico e assim fazendo com que esses recursos hídricos voltem a ser próprios para o consumo.

Mas não é só: para que essas ações sejam realmente efetivas é preciso que haja um monitoramento constante, tanto por parte dos governos, como de instituições e da própria população. E, por fim, uma ação fundamental para a conservação dos recursos hídricos é a educação e conscientização das autoridades e da população. É necessário um amplo investimento em educação sanitária e em educação para o desenvolvimento da população, melhorando a gestão dos recursos hídricos, evitando o desperdício e, assim, protegendo esse importante bem.

Fonte: Terra

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