Não foi surpresa pra mim os dados divulgados pelo Ministério da Educação:
Vinte e sete cursos de medicina do país “não têm condições de funcionar”. Nessas escolas, cerca de 2.600 alunos se formam anualmente, o que representa 1 a cada 4 médicos que terminam o ensino superior.
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Vejam o que Antonio Carlos Lopes, diretor da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, falou a Folha de São Paulo:
“Existem alunos quem não sabem nem tratar gripe. Vejo isso nas provas práticas para residência médica. Já vi aluno que, na hora de passar o fio na agulha [para fazer sutura], passou saliva na agulha. Vi aluno fazer exame ginecológico sem pôr luva. Já ouvi estudante dizer que o ducto pancreático sai da vesícula. E o pior é que os alunos depois não vão ter condições de fazer residência num lugar bom. Poderão colocar a vida do paciente em risco.”
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Leia matéria completa no Boletim do CREMEPE.
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