Pular para o conteúdo principal

Lendas Urbanas V

A Loira da Estrada

Segundo a lenda, nas estradas, a noite, uma mulher loira muito atraente pede carona aos caminhoneiros.
Durante a viagem, ela os seduz, e ao tentar beija-la, o caminhoneiro tem a língua decepada e é morto.

Conta-se que esta mulher, teve uma morte trágica, atropelada por um caminhão. Desde então sua alma busca eterna vingança.

Passageira Fantasma

Certo dia, um motorista de táxi rodava pela avenida José Bonifácio em frente ao cemitério Santa Izabel quando uma linda jovem fez sinal .

Ele parou e ela pegou o táxi. Eles deram uma volta na cidade e ele a trouxe de volta para o cemitério. Na hora de pagar, ela mandou que ele fosse receber na casa dos seus pais. Deu-lhe o endereço completo.
No dia seguinte, ele foi cobrar o dinheiro.encontrou a casa, bateu, um senhor veio recebê-lo. Ele disse que viera cobrar o dinheiro pela corrida de táxi que sua filha havia feito.
O senhor ficou todo desconfiado e disse que sua filha não tinha saído à noite.
O susto maior do pai foi quando o taxista deu o nome da moça e disse como ela era e como estava vestida.
O pai disse que não era possível, que a sua filha tinha morrido já a alguns anos.
-Será que errei de casa, diz o motorista.
Então o motorista começou a ver algumas fotos que estavam na parede e disse: - É aquela moça.
O motorista saiu perplexo, quase louco, sem saber o que tinha acontecido na noite anterior.

O Roubo do Rim


Essa é uma das minhas lendas favoritas, foi citada no filme Lenda Urbana.
Não ha nada de sobrenatural nela, mas é muito interessante, além de servir como uma alerta sobre os perigos que rondam na noite, já que esse estava sendo o enredo de uma situação real que fez e faz muitas vítimas no mundo todo.

Um garoto sai para curtir a noite em um bar. Lá conhece uma mulher linda, e eles começam a conversar e a beber. Pinta então um clima, e ela o convida para ir ao seu apartamento. Chegando lá o oferece mais uma bebida e o rapaz não percebe que ela colocou algo dentro.

No dia seguinte ele acorda em uma banheira cheia de gelo, ele então ainda meio tonto pelo efeito da droga encontra ao lado da banheira um bilhete que diz: "Ligue rápido para o hospital ou vai morrer". Ele liga, conta o que aconteceu e é orientado para verificar se existem duas incisões nas costas na altura dos rins. É então que percebe que teve os dois rins roubados

Bonecos Assassinos

Essas são lendas que já deram muita dor de cabeça a dois artistas: Xuxa e o Fofão.

Na época em que existiam os bonecos desses personagens dizia-se que a Xuxa tinha um pacto com o mal para ter sucesso. Então a sua boneca, a noite falava com as crianças pedindo para que matassem os pais e coisas assim.

Não foi diferente com o boneco Fofão. A história é de que o fabricante dos bonecos também tinha um pacto e disse que dentro do boneco haviam velas pretas e um punhal.

Os Babás

Babás, no candomblé, são espíritos de mortos, convocados para voltar ao nosso
plano com alguma finalidade. Para invocar um babá, a mãe-de-santo vai ao túmulo
da pessoa junto com um grupo de adeptos e realiza um ritual, de que faz parte a
colocação, sobre a tumba, de uma certa roupa, às vezes colorida, às vezes coberta
de espelhos ou adornos, que será ocupada pelo espírito reanimado. Vários babás são
então reunidos em uma casa, onde chegam os adeptos e os convidados para assistir
a cerimônia. Depois que todos entram, um círculo de babás homens cerca a casa;
para quem vê, são tecidos que flutuam no ar como se estivessem pendurados num
varal, um ao lado do outro. A partir desse instante ninguém mais pode entrar ou sair
da casa. Lá dentro, numa sala iluminada, os convidados assistem à entrada dos
babás. As peças de roupa atravessam as frestas das portas fechadas, e uma vez
dentro da sala, inicia-se uma dança (se é que pode se chamar assim), ao ritmo dos
tambores e das palavras da mãe-de-santo. As crianças geralmente se encolhem
debaixo dos bancos, transidas de pavor. É proibido duvidar do que está
acontecendo; se alguém se manifesta ou deixa transparecer um traço de ceticismo, é
convidada a se aproximar. Se a pessoa tem boas relações com a mãe-de-santo, esta
simplesmente faz com que um dos babás deixe a roupa por um momento; a roupa
cai ao chão imediatamente; a mãe-de-santo então renvoca o babá e a roupa
novamente flutua e dança. Mas se a pessoa não for amiga da mãe-de-santo, ou for
um desconhecido, a mãe-de-santo simplesmente convida a pessoa a tocar no babá
para ver se é de verdade. Acontece que tocar num babá é a última coisa que alguém
em sã consciência deve fazer; a pessoa pode levar semanas para se recuperar da
surra que levará. Por isso, ninguém se atreve a se aproximar da casa durante a
cerimônia, rodeada pelo círculo de babás homens. A casa de algumas mães-de-santo
é guardada à noite por um par de babás, e ela dorme com as portas e janelas abertas
porque sabe que nenhum ladrão ousará chegar perto de uma casa com essa
proteção. Uma mãe-de-santo advertira os filhos para não
chegar tarde, pois a partir das dez da noite os babás ficavam de prontidão; certa
noite ele se esqueceu e chegou às três, e ao tentar entrar em casa foi sovado pelos
babás até quase morrer. A mãe-de-santo não pôde fazer nada, pois sabia que nada
podia ser feito; esperou os babás terminarem e então levou o filho para dentro, para
tratar seus ferimentos com os ungüentos do candomblé.

O Canavial


No interior de Minas Gerais muitos "causos" misteriosos são contados .

Um causo muito estranho aconteceu numa cidadezinha, cuja fonte de renda era a cultura de cana de açúcar. Das grandes fazendas aos sítios, a única coisa que se via eram grandes roças de cana.

Numa dessas fazendas, que abrigavam colonos de toda parte do país, conta-se que um casal de nordestinos chegou e pediu emprego. Além do emprego, deram a eles um casebre, próximo a roça, para que morassem.

O casebre era bem isolado dos demais, pelo fato de ser um dos mais antigos. Os outros colonos achavam o novo casal muito estranho, quase não conversavam e não participavam da missa de domingo.

A mulher, que mais parecia um bicho do mato, estava grávida, mas mesmo assim todas as madrugadas ela ia para a roça cortar cana. Num dia muito quente, desses que parece que até o chão ferve, um incidente muito triste ocorreu. O marido da "Bicho do Mato"- como era conhecida aquela estranha mulher - fora picado por uma cobra e faleceu em poucas horas.

"Bicho do Mato" ficou mais transtornada e mais estranha ainda. Até as crianças tinham medo dela. Ela continuo cortando cana até o nascimento do filho.

Quando o bebê nasceu, "Bicho do Mato" sumiu ... não cortava mais cana, não abria a porta do casebre para ninguém. As colônias diziam que ela estava de resguardo e como era muito orgulhosa, não aceitava ajuda de ninguém.

Coincidentemente, na mesma época do seu "sumiço", escutava-se todas as noites, um bebê chorando no canavial. Os bóias frias ficaram encucados com aquele choro e um dia resolveram procurar ... Eles andavam, andavam e nada de encontrar o bebê. Quando se aproximaram do casebre, notaram que o choro ficou mais forte, parecendo que vinha de baixo da terra. No dia seguinte voltaram e arrancaram o pé de cana. Para espanto de todos, encontraram o corpo de um bebê já em estado de decomposição. O dono da fazenda chamou a polícia e eles invadiram o casebre. Encontraram "Bicho do Mato" encolhida no canto do casebre como uma louca. O fogão de lenha estava manchado de sangue.

Descobriu-se depois que ela matou seu próprio filho, socando sua cabeça na beira do fogão e depois o enterrou no canavial.

A mulher foi levada para um sanatório e o bebê foi enterrado numa cova digna, no cemitério da fazenda, onde o padre rezou uma missa pedindo por sua alma.

Depois disso, nunca mais ninguém ouviu o choro do bebê...

Comentários